Secretário de juventude da CUT defende políticas para melhorar a formação do trabalhador

Ao apoiar a reeleição de Dilma, Alfredo Santos diz que o ideal é retardar primeiro emprego para aumentar o período de estudo e criar jornadas compatíveis com os cursos

Alfredo Santos Júnior, secretário Nacional de Juventude da Central Única dos Trabalhadores (CUT), defende um novo mandato para a presidenta Dilma Rousseff para que sejam aprofundadas as mudanças que estão em andamento. “Avançamos muito. E é com clareza, que queremos a continuidade deste projeto” diz Alfredo.

O jovem dirigente dos trabalhadores da indústria química destacou que o Brasil avançou muito, garantindo melhor emprego e renda para as famílias, o que permitiu que o jovem passasse a dedicar mais tempo aos estudos. Mas essa tendência precisa ser ampliada.

Para ele, as prioridades da juventude cutista para o próximo mandato presidencial são políticas públicas que retardem a entrada do jovem no mercado de trabalho. E também meios de tornar a jornada compatível com os estudos.

Santos, também apontou como desafio, o diálogo com os jovens que já estão no mercado de trabalho. O químico, frisou que é preciso debater a qualidade dos empregos para a juventude, tendo em vista que o País tem avançado na redução do desemprego.

A alta rotatividade do mercado de trabalho é motivo de preocupação para Alfredo: “70% dos jovens trocam de emprego todo ano. Com isso, não consegue planejar o futuro” disse o dirigente.

Santos conta que o coletivo nacional da J-CUT tem feito a campanha no dia a dia dos locais de trabalho. Ele diz que não faltam argumentos para apoiar o projeto democrático popular implementado nas gestões de Lula e Dilma. Ele cita a política de valorização do salário-mínimo, a PEC das Domésticas, a Conferência Nacional de Trabalho Decente e a aprovação do Estatuto da Juventude Brasileira.

A campanha do Plebiscito pela Reforma Política também tem recebido um forte apoio da Juventude da CUT, o que ajuda a pôr a militância nas ruas e cria bases sólidas para o enfrentamento na campanha eleitoral.

 

Por Marcos Paulo Lima, da Agência PT de Notícias

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