“Sim, eu posso” – A revolução que vem das letras

Com base em um método cubano, projeto de alfabetização alcança mais de 27 mil maranhenses

Leonardo Milano/Mídia Ninja

Projeto de alfabetização do MST alcança 27 mil maranhenses

O interior do Maranhão, tradicionalmente maltratado pela seca e pelo histórico de má gestão pública – em especial, nos quase 50 anos de oligarquia da família Sarney –, é o lugar onde hoje a esperança faz escola.Atendidos pelo projeto “Sim, Eu Posso”, do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) em parceria com o governo do estado, 15 municípios da região estão alfabetizando mais de 20 mil jovens, adultos e idosos com base num método cubano que tem revolucionado a vida de personagens simples do interior do estado.No ano passado, a Jornada de Alfabetização do Maranhão, em sua na primeira etapa, formou 7 mil pessoas. A conclusão do curso das turmas atuais está prevista para maio deste ano.

As cidades escolhidas estão entre as 30 de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado, o qual amarga alguns dos piores indicadores sociais do país. Juntos, o Brasil de Fato e o coletivo Mídia Ninja foram até a região e percorreram, durante uma semana, mais de 1.700 km em busca das melhores histórias dessa aventura pedagógica chamada “Sim, Eu Posso”.

O resultado dessa jornada você confere a seguir:

“Eu vivia na escuridão”, diz agricultora que aprendeu a ler com método cubano

Projeto “Sim, Eu Posso” atende 1,8 mil indígenas no Maranhão e tem lista de espera

Mutirão para alfabetizar maranhenses conta com dedicação de 36 voluntários

Método cubano já alfabetizou 3,5 milhões de pessoas na América Latina e na África

Radiodocumentário: mais de 20 mil maranhenses estão aprendendo a ler com método cubano

Assista ao especial: “Sim, Eu Posso”, a revolução que vem das letras

Do Brasil de Fato

 

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