Tenda LGBT também vai ocupar acampamento Lula Livre

Em ato com a presença da secretária nacional Janaína Oliveira, movimento anunciou presença agora oficial e ato com show de rap no próximo sábado

Reprodução

Bandeira LGBT

A partir de quarta-feira (11), o movimento LGBTI terá uma barraca no acampamento Lula Livre que, no sábado (14) receberá um show de rap.

A decisão saiu de um ato realizado na tarde de segunda (9) no Pátio da Reitoria da UFPR, convocado pelo secretário LGBT da Juventude do PT do Paraná, Diego Nunes. O ato teve a presença de Janaína Oliveira, secretária nacional LGBT do PT.

“Não vamos desistir. É Lula livre com direito a ser candidato. Não vai ser Moro a decidir em quem temos o direito de votar”, disse Jana no final do encontro.

“Temos sido vítimas de um grupo nefasto que controla o País. Os movimentos sociais vêm sofrendo perseguições”, afirma. “Inventaram fatos inexistentes. Esses não querem o Lula porque ele significa o povo de novo nas universidades e com emprego”, observa. “Da nossa parte, temos que ver que só no governo Lula a gente deixou de ser ‘HIV/Aids’ e passou a ser incluído em políticas  de educação, saúde, moradia”, comenta.

Janaína diz que hoje Lula significa esperança de dias melhores. “O crime do Lula foi governar para todos, de forma igualitária”, observa. Ela aponta que a simples presença de Lula atrai a atenção de todos, em nível global: “Curitiba é hoje o centro do mundo. Hoje o mundo olha para cá porque Lula está aqui, encarcerado.”

Diego Nunes alerta que o povo da diversidade tem que ficar esperto com o governo golpista. “Quando entramos num estado de exceção, os primeiros a sofrer são gays, mulheres, pessoal da periferia”, justifica.

Segundo ele, todos têm que fazer sua parte nessa luta. Agora a presença LGBTI vai aumentar no acampamento da Vigília. “Já estamos lá diariamente. Agora teremos uma barraca com arco-íris colorindo o acampamento”, diz.

Jhonny Aguiar veio de Maringá participar do ato. “Os governos Lula e Dilma foram os únicos que ouviram a gente. Vendo a conjuntura, a gente não vai conseguir dialogar com Alckmin e Bolsonaro”, analisa.

“A gente conquistou muita coisa, mas precisa conquistar muito mais. Lula é o começo do diálogo”, propõe. “Nós estamos em um regime de ódio. Estamos voltando a ser os que têm que morrer”, alerta. “Agora não tem mais grupo do PT, do PCdoB, Psol, anarquistas. Hoje é todo mundo pela democracia”, anima-se.

Megg Rayana Gomes de Oliveira, professora da UFPR, doutora em Educação, emociona-se com a mobilização. “Sou doutora graças às políticas dos governos Lula. É fundamental a defesa da liberdade do presidente Lula. Sou travesti, vim do movimento social, da periferia, por isso tenho que exigir que Lula seja solto.”

De Luis Lomba, para a Redação da Agência PT de Notícias

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