The Economist: vazar gravação de Dilma é violação de privacidade

Revista britânica alerta que, no passado, o juiz Moro pareceu, por vezes, ter ido longe demais em sua perseguição pela corrupção

Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula

A revista britânica The Economist publicou artigo, na sexta-feira (18), afirmando que a decisão do juiz federal Sérgio Moro de liberar a gravação de uma conversa telefônica entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff pode configurar violação de privacidade.

“Liberar a gravação de uma conversa em que uma das partes, nada menos que a presidenta, não está formalmente sob investigação e goza de fortes proteções institucionais parece ser uma violação de sua privacidade. No passado, o Sr. Moro pareceu, por vezes, ter ido longe demais em sua obstinada perseguição pela corrupção”, publicou a revista.

Ao tratar especificamente da decisão do juiz federal Itagiba Catta Preta Neto de suspender a nomeação e a posse do ex-presidente como ministro-chefe da Casa Civil, a revista britânica avalia que o confronto entre o governo brasileiro e o Poder Judiciário acaba de ficar “ainda mais estranho e implacável”.

“O papel de Lula seria reunir o Congresso atrás da Sra. Rousseff e, não menos importante, afastar seu impeachment”, destacou a revista The Economist.

Por Luana Spinillo, da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil

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