Tombini prevê recuo da inflação a médio prazo

Banco Central espera alcançar o centro da meta de inflação até o fim de 2016

No segundo dia de participação no Fórum Mundial Econômico, em Davos, Suíça, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, declarou que os dados do Boletim Focus apontam para uma expectativa de recuo da inflação no médio prazo. “Já temos visto algum impacto na inflação desse médio prazo: 2016, 2017, 2018 e 2019. Não víamos esse recuo há muito tempo”, afirmou.

As séries históricas do Boletim Focus mostram que as expectativas de recuos mais significativos nas previsões para a mediana do IPCA ocorrem nos anos de 2018 e 2019,com 5,5% e 5%, respectivamente. De acordo com Tombini, o centro da meta será alcançado no final de 2016, mas neste primeiro trimestre a inflação será alta, devido ao conjunto de medidas econômicas e fiscais recém tomadas pelo governo. “Teremos inflação bastante alta como reflexo dos ajustes que estão sendo feitos”, destacou.

Segundo o presidente do BC, o anúncio prévio das economias centrais de decisões cruciais para economia mundial, como o do programa de afrouxamento quantitativo na zona do euro e a previsão de aumento da taxa básica de juros americana, colabora para diminuir a ansiedade que as expectativas causam em países de economia periférica.
Petróleo – Ele explicou que a queda no preço do barril de petróleo será de impacto positivo para o Brasil no curto prazo. O Brasil, ressalta Tombini, é importador líquido até 2018, o que será favorável para a balança comercial.

“O Brasil teria uma economia de 12 bilhões de reais ao ano”, previu.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do UOL

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