Tucanos jogam contra o País e estão mais isolados, afirma Humberto Costa

Para o líder do PT no Senado, cresce o número de entidades políticas, econômicas e sociais que defendem a busca de uma agenda negociada para a superação da crise

A cada dia cresce o número de entidades políticas, econômicas e sociais que defendem a busca de uma agenda negociada para a superação da crise. Essa é a avaliação do líder do PT no Senado, Humberto Costa.

É o caso das duas maiores federações de indústrias brasileiras, Fiesp e Firjan, assim como da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e das confederações nacionais da Indústria (CNI), dos Transportes (CNT) e da Saúde (CNS).

Além disso, Costa destacou que grandes veículos de comunicação nacionais e até o jornal americano The New York Times somam-se à defesa de uma saída que respeite a normalidade democrática.

Para o senador, as manifestações desta quinta-feira (20) mostraram que o PSDB e aqueles que defendem o golpe estão isolados frente à mudança da conjuntura, e que há uma escalada de ansiedade e agitação no “ninho tucano, onde não se choca outra coisa que não o ovo da serpente”.

Na opinião do líder do PT no Senado, enquanto todos os setores mais responsáveis da sociedade se articulam para a construção de uma agenda positiva para manter o País nos trilhos, os tucanos veem esvair-se o que acreditavam ser a chance de impedir a presidenta da República, legitimamente eleita, de governar.

“São, realmente, o maior partido de oposição ao Brasil, como bem disse, em ato falho, o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves”, lembrou Humberto.

Declaração de FHC – O petista lamentou a “extrema irresponsabilidade” que acometeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na contramão do clima de concertação, FHC sugeriu a renúncia da presidenta Dilma Rousseff.

“Logo ele, que, no início do seu segundo mandato, amargou péssimos índices de popularidade, teve problemas terríveis com a base de sustentação no Congresso e se viu envolvido em várias denúncias de corrupção”, lembrou.

O senador destacou, ainda, a compra de votos em favor da reeleição do peessedebista e a escandalosa privatização das estatais, episódio hoje conhecido como “privataria tucana”.

Para Humberto, só o oportunismo e a conveniência política explicam a postura de FHC, que, mesmo diante do descalabro que foi seu segundo mandato, “não teve a grandeza de renunciar”, como quer receitar agora à presidenta Dilma.

“Deixo aqui meu repúdio a essa nova quartelada do PSDB, que, tenho certeza, deve envergonhar muita gente da boa cepa do partido. Lamentavelmente, entre essas pessoas não se encontra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”, destacou.

A manifestação de FHC, garantiu Humberto Costa, não vai prosperar. “Ele mesmo já pediu que esquecêssemos tudo o que ele escreveu. Essa será mais uma entre as tantas de suas obras que os brasileiros mandarão solenemente para o esquecimento”, concluiu.

Segundo Costa, a imensa maioria dos brasileiros está na outra margem. “Os insatisfeitos querem mudanças no governo e não de governo. Eles rechaçam o golpismo, o impeachment ou qualquer saída que flerte com a ruptura da ordem democrática. Querem saídas sérias para a crise. Não querem agravá-la”, apontou.

“Os brasileiros que querem sair da crise entenderam que é trabalhando, é construindo, é somando esforços, e não empacados nas ruas, que vamos ajudar o Brasil a superá-la”, resumiu Humberto.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Portal Viomundo

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