TV PT: Fernando Ferro diz que escolha de brasileiro na OMC é um reconhecimento econômico

Pela primeira vez na história da Organização Mundial do Comércio (OMC), a chefia do órgão será feita por um representante da América Latina.

O diplomata brasileiro Roberto Azevedo venceu a disputa contra o ex-ministro do comércio e do desenvolvimento industrial do México, Hermínio Blanco. De acordo com o deputado federal, Fernando Ferro (PT-PE) além do reconhecimento do potencial econômico do Brasil, a escolha de Azevedo significa também o “triunfo” do reconhecimento “da competência e da excelência” do trabalho realizado pelos embaixadores e diplomatas brasileiros. “É o reconhecimento do Brasil no mundo, pelo o seu papel como país emergente e constituinte do Bloco do Brics. E sem sombra de dúvida, estará mais uma vez enfatizando a importância que assumimos enquanto sexta economia no mundo, nas relações comerciais e na participação direta das definições das regras do jogo do comércio internacional”, falou Ferro. Fernando Ferro ainda declarou que é importante ressaltar a satisfação da escolha do embaixador Roberto Azevedo porque, a mesma, segundo ele, simboliza a queda da supremacia de países desenvolvidos à frente do comando da instituição. “A OMS é um espaço aonde se discute as relações do comércio internacional e a preservação das regras legais do mercado internacional, e a disputa que houve de um representante do Brasil e do México foi muito importante, primeiro, para descolar dos centros tradicionais da Europa e dos Estados Unidos o comando dessa instituição, para países emergentes como o Brasil” enfatizou o parlamentar. Roberto Azevêdo foi escolhido pelo comitê de seleção da Organização Mundial do Comércio (OMC) para ser o próximo diretor-geral da entidade no mandato completo de quatro anos. A disputa teve duração de quatro meses e o brasileiro venceu outros oito postulantes. Apesar do mexicano ser apoiado por Estados Unidos e Europa, Azevêdo tinha mais votos entre os 159 países que integram a entidade. Além disso, o brasileiro teve o respaldo de representantes de todos os continentes, o que foi bem avaliado durante a seleção. O diplomata brasileiro, atualmente tem 55 anos e há mais de vinte anos cuida no ministério das relações exteriores do Brasil de questões econômicas e dirige os grandes litígios comerciais com os EUA e com a União Européia. (Fabrícia Neves – Portal do PT com informações de agências)

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