Unesco destaca êxito das políticas sociais ligadas ao Bolsa Família

Para as Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura, as políticas sociais implantadas nos governos do PT para a erradicação da miséria deixaram ‘séculos de exclusão para trás’

Para as Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco), as políticas sociais implantadas nos governos do PT para a erradicação da miséria deixaram “séculos de exclusão para trás”.

A afirmação consta no boletim informativo do mês de setembro da Unesco, com o título “Uma nação contra a pobreza”.

O centro do artigo é a transferência de renda adotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mantida pela presidente Dilma Rousseff. O texto dá destaque ao Programa Bolsa Família.

“Desde a última década, quando o combate à fome se tornou prioridade na agenda pública, o País coleciona bons resultados e serve de referência para o mundo. Seu programa de transferência de renda, o Bolsa Família, beneficia 48 milhões de pessoas – mais do que toda a população da Espanha”, compara a Unesco.

Os resultados excepcionais alcançados pelas políticas sociais do Brasil transformaram o País em referência em programas de erradicação da miséria. Desde 2003, o Bolsa Família tirou 36 milhões de pessoas da pobreza, enumera a publicação.

O Representante da Unesco no Brasil, Lucien Muñoz, destaca que o Bolsa Família enfrentou o problema da fome e da desnutrição.

“Não à toa, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) anunciou, no ano passado, que o Brasil havia saído do mapa da fome, uma vez que a parcela da população em situação de insegurança alimentar era considerada residual”, destaca o boletim.

Como destaca a Unesco, os pagamentos dos benefícios do Bolsa Família são condicionados à presença de crianças e jovens na escola, assim como o comparecimento a postos de saúde. A ideia é romper com o chamado ciclo de pobreza, oferecendo aos filhos de famílias pobres condições de vida melhores do que seus pais tiveram.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, chama atenção para a redução da desigualdade educacional. Segundo ela, em 2002, no grupo dos 20% mais pobres da população brasileira, apenas 32,1% dos jovens de 15 anos cursavam a série adequada à sua idade, na rede pública, diante de 63,1% dos demais jovens. A distância entre os dois grupos, portanto, era de 31 pontos percentuais. Onze anos depois, em 2013, essa distância havia caído para 18,3 pontos percentuais.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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