Vamos virar cada voto e ganhar essas eleições nas urnas, diz Dilma

Para Dilma, São Paulo está sofrendo as consequências da falta de planejamento e de investimentos, algo que o Brasil viveu nos anos do PSDB, com racionamento de energia

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Dilma explicou que o projeto adversário “planta inflação para colher juros” e põe em risco a geração de emprego

A presidenta Dilma Rousseff comparou os projetos políticos que disputam o segundo turno das eleições presidenciais e afirmou que o projeto adversário representa a política que quer manter o Brasil submisso a países desenvolvidos.“Não podemos deixar que volte o tipo de política que olha para o País de forma irresponsável. De hoje até dia 26, vamos virar cada voto, e vamos ganhar essas eleições nas urnas”, disse ao receber o apoio de artistas e intelectuais – escritores, juristas, economistas, profissionais da cultura e do cinema, em ato realizado na noite desta segunda-feira (20), no Teatro da Universidade Católica de São Paulo (Tuca).

Em seu discurso, a presidenta afirmou que os brasileiros são responsáveis por manter o Brasil no rumo certo. “Eles pensam o Brasil pequeno, sempre pensaram. Eles fazem a velha política de se atrelar aos grandes países. Querem entregar o Brasil. Querem voltar com a Alca, não querem os Brics e são capazes de menosprezar o Mercosul”, apontou Dilma Rousseff.

Dilma explicou que o projeto adversário “planta inflação para colher juros” e põe em risco a geração de emprego. “Eles inventaram o termo ‘empregabilidade’, como se tivesse gente mais ‘empregável’. Em 2002, eram 11,5 milhões de desempregados. O Brasil só perdia para a Índia em número de desempregados no mundo”.

Seca de gestão – Dilma destacou ainda que São Paulo está sofrendo as consequências da falta de planejamento e de investimentos antecipados, algo que o Brasil viveu nos anos de governo do PSDB, com racionamentos de energia elétrica.

“Água é atribuição constitucional de Estados e Municípios. A energia elétrica é atribuição constitucional da União. Quando foram do governo, deixaram o País às escuras, porque fizeram privatizações malucas, não olharam para o interesse da população, só o de grupos econômicos. São gestões que não têm compromisso com a população”, afirmou a presidenta.

Quem não pula é tucano – O Tuca ficou pequeno para o ato e milhares de pessoas ocuparam a rua em frente para acompanhar, por um telão, a cerimônia. Encerrado o evento, Dilma fez questão de cumprimentar as pessoas que estavam do lado de fora.

Da sacada do prédio,ela acenou, mandou beijos e foi ovacionada pela multidão. Além do bordão “Olê olê olê olá, Dilma, Dilma”, os manifestantes brincaram: “Quem não pula é tucano, quem não pula é tucano”. Dilma também deu vários pulos.

Confira o vídeo.

Por Paula Zagotta, da Agência PT de Notícias

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