Vire o  jogo: Vote nas mulheres do PT

Aproximadamente 300 candidatas petistas vão concorrer ao pleito deste ano; eleição de mulheres pode mudar cenário de sub-representação na política

Aproximadamente 300 candidatas petistas disputarão vagas nas assembleias legislativas, Câmara Federal, governos estaduais e Senado nas eleições deste ano. Consonante à discussão sobre representatividade e de encontro à consolidação de sua política interna de democracia, neste ano o PT dobrou o número de candidatas a senadora e governadora, totalizando dez postulantes aos cargos.

Por meio do projeto Elas por Elas, o partido estimulou as candidaturas de mulheres e promoveu formação em política, planejamento de campanha e comunicação. A plataforma também ofereceu oficinas contábil e jurídica, com o objetivo de permitir que todas as candidatas tenham condições reais de disputar as eleições e possam ocupar os cargos eletivos e reverter o cenário de baixa representatividade que está posto atualmente.

Se você é mulher e faz parte da fatia majoritária de 52% do eleitorado brasileiro é provável que não se sinta representada pela bancada parlamentar do Brasil. Na Câmara Federal, as mulheres representam uma pequena minoria, com índice de representação na casa dos 10%. No Senado, a disparidade de gênero permanece. São apenas 13 senadoras para 81 cadeiras.

Esse mesmo cenário pode ser observado nas Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais, governos e nas demais instâncias políticas. Ou seja, é uma representação que não reflete a realidade brasileira, na qual as mulheres são maioria na sociedade.

A inferioridade numérica, associada à cultura machista e patriarcal, muitas vezes expõe as mulheres a diversas situações de violência nesses espaços. Elas são ofendidas, interrompidas, silenciadas e deslegitimadas politicamente por homens que destilam machismo e misoginia nesses lugares historicamente negado às mulheres.

Além disso, outro resultado negativo da baixa participação de mulheres na política são políticas públicas formuladas por homens, sob uma ótica machista e que privilegiam a eles próprios.

A oportunidade de mudar esse cenário de sub-representação está nas eleições de outubro. De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), 8.560 mulheres registraram candidaturas para a disputa eleitoral, o número corresponde a 30,7% do total.

O percentual teve uma pequena redução em relação a 2014, quando elas representaram 31,1% das candidaturas. O diferencial para este ano é que pela primeira vez as mulheres terão acesso à cota de 30% do Fundos partidário e eleitoral, além da mesma porcentagem de tempo para a propaganda em rádio e televisão, o que pode dar maior visibilidade às campanhas e colocá-las em condições mais favoráveis para a disputa.

É o hora de virar o jogo, votar em mulheres e ocupar a política.

Por Comunicação Elas por Elas

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