Zelotes: PF abre inquérito sobre corrupção do Banco Safra

Corporação alega que banco pode ser enquadrado em corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e advocacia administrativa. Prejuízo com fraudes no Carf pode chegar a R$ 19 bi

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as suspeitas de o Banco Safra pagar R$ 28 milhões em propina para integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) como forma de tentar apagar débitos com a Receita Federal. As apurações fazem parte de um desdobramento da Operação Zelotes, deflagrada em março.

O prejuízo estimado aos cofres públicos com as fraudes pode chegar a R$ 19 bilhões. Para a corporação, o caso do Banco Safra pode ser enquadrado em quatro crimes: corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e advocacia administrativa.

De acordo com documentos obtidos pela revista “Época”, os principais suspeitos são João Inácio Puga, membro do conselho de administração do Banco Safra, e Jorge Victor Rodrigues, ex-conselheiro do Carf.

Ainda segundo a revista, em agosto de 2014 Rodrigues conversa com o advogado Jeferson Salazar sobre o valor para resolver os problemas do banco: R$ 28 milhões. Depois, ainda em agosto, a PF conseguiu flagrar um encontro entre o representante do Safra com o ex-conselheiro do Carf.

Dez dias depois, a corporação conseguiu flagrar outro encontro entre os dois. Segundo a PF, a reunião teria acontecido para “continuarem pessoalmente as tratativas para obter a decisão favorável no Carf visando derrubar os autos de infração”.

Zelotes

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da revista “Época”

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