A menos de 12 dias das eleições, PT mostra disposição e garra na busca de votos em todo o país

Partido reforça campanha nas mais de 1,2 mil cidades onde disputa o comando das prefeituras municipais e coloca a militância na reta final da disputa eleitoral. Legenda é hoje a principal força da oposição à política de desmonte e entreguismo comandados por Jair Bolsonaro, seus aliados no Centrão e os coadjuvantes do Golpe de 2016: o DEM, o PSDB e o PMDB

Arte: Agência PT sobre foto de Ricardo Stuckert

Diante do quadro econômico de destruição ditado pelo governo de Jair Bolsonaro, o PT cumpre a tarefa de se erguer em defesa do povo, da economia nacional e dos direitos da maioria da população. Essa é a posição da sigla. A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), diz que a legenda hoje é a maior alternativa para enfrentar a crise e dar solução aos problemas das cidades e do povo. “É o PT a principal força de oposição organizada contra o governo de Bolsonaro, que administra o desmonte do país e vem promovendo o entreguismo de maneira escancarada”, afirma.

Ela diz que o PT e seus principais líderes rechaçam a manutenção da agenda econômica e política liderada por Jair Bolsonaro, e que é apoiada de maneira velada por legendas conservadoras, como o Democratas, o PSDB e o PMDB. “Quem aposta nessa agenda de privatizações e arrocho geral do povo, que impede os investimentos públicos e tira dinheiro da saúde e da educação, não tem compromisso com o país. Daí que a maioria precisa expressar sua indignação nas urnas. Quem defende a democracia e você é o PT. Vote 13!”, declara a parlamentar.

Nessa reta final, Gleisi e os principais dirigentes do partido, além  dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Fernando Haddad, querem reforçar a mensagem contra a agenda destrutiva de Bolsonaro, que além de afundar a economia e aumentar a desigualdade, também é responsável direta pela morte de 160 mil brasileiros pelo Covid-19. “O país precisa sair dessa perspectiva de abismo, e o povo vai dar o recado nas urnas, rejeitando todos aqueles que atiram contra os interesses nacionais”, alerta Gleisi.

Dívidas explodem na cara do governo

Ela lembra que a economia, apesar das promessas do ministro Paulo Guedes, não dá sinais de melhora. Pelo contrário. O quadro geral tende a piorar, como vem ocorrendo desde o impeachment de Dilma. “A notícia é que a dívida pública está piorando sob Bolsonaro. E também a dívida social, com o agravamento da desigualdade. Essas dívidas só pioraram desde que tiraram Dilma. O país hoje vive numa situação muito pior do que há quatro anos”, aponta.

Gleisi, Lula e Dilma: Compromisso firme do PT é com a defesa do povo e da economia nacional

Gleisi alerta que as campanhas em muitas das capitais está mostrando um quadro em que ninguém quer assumir o ônus de ligar suas candidaturas a Jair Bolsonaro. Apesar da afinidade evidente na condução da agenda ultraliberal. “E olha que eles – o mercado, Guedes e seus braços políticos no Congresso, MDB, Centrão, DEM e PSDB – defendem forte ajuste fiscal, corte de gastos e investimentos, restringindo o papel do Estado na economia”, comenta a deputada. “Ainda assim a dívida pública só faz subir. Será que não percebem que essa receita está errada?”, destaca Gleisi.

O maior partido de esquerda brasileira tem hoje mais de 1,2 mil líderes petistas disputando o comando das cidades brasileiras, numa demonstração de força para mudar o rumo do país e começar a ganhar musculatura para a principal tarefa nos próximos anos: a reconstrução nacional. Além disso, a legenda entrou com força na disputa por cadeiras nas mais de 5,2 mil câmaras municipais de vereadores em todo o território nacional.

Partidos conservadores apoiam veladamente

“O povo e as pessoas nas cidades estão preocupadas com o desemprego, a queda dos investimentos em saúde e educação, mas precisam saber que esses mesmos candidatos que estão na TV pedindo voto, que estão no MDB, no DEM e no PSDB e falando em mais escolas e postos de saúde na propaganda eleitoral, são aqueles mesmos que estão nas legendas que não só defenderam a Emenda do Teto de Gastos em 2016, como votaram parar tirar dinheiro do SUS e das universidade”, alerta. “Eles não têm compromisso com o bem-estar do nosso povo”.

Daí que a reta final das eleições municipais de 2020 são uma oportunidade para o PT colocar seus 25 mil candidatos a vereador em todas as capitais e nos principais municípios do país para mostrar que a principal barreira em defesa do povo hoje é o partido. “O PT segue ativo e é uma força política de expressão nacional, com condições de ampliar o número de cidades a serem administradas e surpreender aqueles que consideravam o partido acabado”, diz o líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE). “Estamos mostrando que o PT tem legado, sabe como governar e que seus candidatos têm propostas para administrar as cidades sem sacrificar a saúde e a educação, ao contrário daqueles que falam que estão com a sociedade, mas apoiam toda a agenda ultraliberal de Bolsonaro e Guedes”.

Da Redação

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