Benedita da Silva faz primeira atividade de campanha no Vidigal

A candidata da coligação ”É a vez do povo” (PT e PCdoB) à prefeitura do Rio escolheu a Favela do Vidigal para produzir vídeo e apresentar suas propostas no primeiro dia da campanha eleitoral

Divulgação/Campanha Benedita Prefeita

Juntamente com a deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB), candidata a vice, Benedita da Silva gravou o primeiro vídeo da campanha, encontrou lideranças comunitárias de favelas e apresentou propostas para criar empregos, melhorar a saúde e “devolver a alegria” ao carioca. “Chega de tristeza, de luto. O Rio vai voltar a sorrir, a fazer festa, a exercer as liberdades, a fazer planos para o futuro”, disse Benedita.

Desemprego e caos na saúde 

As candidatas da Coligação “É a vez do povo” criticaram a gestão do atual prefeito, Marcello Crivella, pela situação de abandono que vive a saúde na capital carioca, onde a pandemia já matou mais de dez mil pessoas. “Ele acompanha a cartilha do governo federal, que não está nem aí, e as pessoas vão morrendo”, afirmou Benedita.

“Não é possível conviver com isso, salários da Saúde não são pagos. Na Zona Oeste, as pessoas estão desesperadas, sem saúde pública, sem empregos”, acrescentou Rejane.

Benedita também se comprometeu a resgatar o projeto de garis comunitários para melhorar a coleta de lixo nas favelas. E defendeu investir na cultura como força propulsora da economia e dos empregos. “É fundamental. As favelas produzem alegria, carnaval, musica. Precisamos respeitar essa diversidade religiosa, em um estado laico, com liberdade para todos”, disse.

A candidata petista apresentou proposta de revitalizar a Avenida Brasil para reduzir as desigualdades da cidade e gerar um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social. A proposta inclui a conclusão do BRT e o estímulo à construção de moradias e a atividades comerciais ao longo da maior via da cidade, que corta as zonas Norte e Oeste.

Benedita teceu críticas sobre a questão do transporte público na cidade que, segundo ela, está uma tragédia, principalmente para a população da Zona Oeste, com ônibus lotados, sem ar condicionado, além de estações do BRT destruídas. “Nós vamos rever contratos porque a população precisa de um serviço bom. E vai ter”, enfatizou ela.

 

Da Redação

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