Benedita da Silva
Benedita da Silva construiu sua vida pública envolvida nas lutas em favor das comunidades empobrecidas do Rio de Janeiro, sua cidade natal. Moradora do morro Chapéu Mangueira durante 57 anos, iniciou sua trajetória na Associação de Favelas do Estado do Rio de Janeiro.
Foi voluntária e alfabetizava adultos e jovens na favela do Chapéu Mangueira pelo método Paulo Freire. Nunca deixou de estudar e, aos 40 anos, concluiu os cursos de Serviço Social e de Estudos Sociais.
Em 1979, filiou-se com entusiasmo na criação do Partido dos Trabalhadores, pois via ali a oportunidade das mulheres, negras e pobres lutarem de forma organizada por direitos.
Em 1982, já articulada com os movimentos de mulher, negro e comunitário, foi eleita a primeira vereadora do PT e também a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira na Câmara de Vereadores da cidade do Rio de Janeiro.
A eleição para deputada federal em 1986 foi o reconhecimento do trabalho em defesa da mulher, da igualdade racial, da trabalhadora doméstica, das minorias, dos direitos humanos e das comunidades faveladas. Assumiu o mandato, que também era constituinte, com a determinação de incluir na nova Constituição democrática os direitos desses segmentos discriminados.
Foi um luta árdua incluir os direitos das trabalhadoras domésticas, muitos dos atuais direitos da mulher e garantir o direito das mulheres presidiárias de permanecerem com os seus filhos durante a amamentação. Lutou pela igualdade racial, pela titulação das terras de quilombos, entre outras bandeiras. Foi suplente da Mesa Diretora da Câmara na Constituinte.
Benedita da Silva manteve a coerência em todos os mandatos e cargos que assumiu. Assim, foi na condição de vereadora, deputada federal, senadora, vice-governadora, governadora, ministra de Desenvolvimento Social do primeiro Governo de Lula, e secretária estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro.
Em 2002, quando governou o estado do Rio de Janeiro, numa decisão inédita, nomeou 20% de negros para o primeiro escalão. Implantou a lei cotas na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Ao ser eleita novamente deputada federal, em 2010, foi escolhida para ser a relatora da Proposta de Emenda Constitucional que ampliou os direitos trabalhistas das trabalhadoras domésticas, uma categoria com cerca de 7 milhões de pessoas. Foi uma oportunidade que a honrou, pois essa é uma luta que ela vem travando desde o início de sua vida política.
Do movimento comunitário do Chapéu Mangueira aos mandatos políticos que exerceu e continuou exercendo, passando pelo engajamento em defesa da igualdade racial, dos direitos da mulher e da inclusão social e de uma trajetória que reflete as lutas de todos aqueles que são excluídos, e lutam por uma sociedade socialmente mais justa e democrática.
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PT, 41 anos: Mandatos antirracistas organizam atuação parlamentar
Secretaria Nacional de Combate ao Racismo realiza, dentro da programação de aniversário do PT, videoconferência virtual no próximo sábado (27) com a participação de lideranças políticas negras de todas as regiões do país para debater questões como o funcionamento de um mandato parlamentar antirracista. Evento é realizado em parceria com a Secretaria Nacional de Assuntos Institucionais -
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PEC do auxílio emergencial extingue obrigação de gasto mínimo com saúde e educação
Governo Federal quer fazer barganha de direitos ao retirar de um com a justificativa de investir em outro. -
O Partido dos Trabalhadores completa seus 41 anos e durante esse percurso, a história das mulheres petistas pode ser considerada a história do próprio Partido dos Trabalhadores.
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Combate ao Racismo faz encontro com vereadores negros e vereadoras negras
Evento será feito por videoconferência e irá contar com a participação de lideranças e parlamentares eleitos em novembro pelo PT para discutir temas fundamentais para o funcionamento dos mandatos nas câmaras municipais -
Estudo do Itaú Cultural aponta que pelo menos 690 mil postos de trabalho foram extintos no setor até junho. FGV e Sebrae estimam que a queda do faturamento no biênio 2020-2021 será de R$ 69,2 bilhões, e a recuperação levará dois anos. Por falta de estrutura destinada a cultura, estados e municípios sofrem para distribuir recursos da Lei Aldir Blanc
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Eleições 2020: Mulheres negras enfrentam o racismo e avançam na ocupação da política
Leila Arruda, candidata a prefeita, perdeu a vida. Outras tantas candidatas enfrentaram o racismo em suas faces mais cruéis. O avanço das mulheres negras na política também revela a perversidade do preconceito racial no país. -
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PT repudia assassinato de trabalhador negro em Porto Alegre, vítima de seguranças do Carrefour
Líderes políticos da luta anti-racista no Brasil, como Paulo Paim e Benedita da Silva, lamentam a morte violenta de homem negro, espancado até a morte na porta do supermercado. “O racismo é a origem de todos os abismos desse país”, alerta Lula. “Dia da Consciência Negra é, assim, dia de luto e de luta”, adverte Dilma. Gleisi lembra que, nesta semana, a vereadora petista Ana Lúcia Martins, eleita em Joinville, foi vítima do racismo pela cor da pele e ameaçada de morte -
“Nós, petistas, temos clareza de nossa responsabilidade com a cidade e com os cariocas. Consideramos que derrotar Crivella e Bolsonaro é a prioridade. Precisamos virar a página dessa administração desastrada e incompetente”, afirma nota do PT. “Esperamos que Eduardo Paes, eleito, cumpra suas promessas eleitorais. Nossa aguerrida bancada será implacável na defesa dos interesses do povo carioca”
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“Foi pensando nas nossas comunidades que eu me atrevi, aos 78 anos, a ser candidata a prefeita do Rio de Janeiro”, afirmou Benedita da Silva, durante caminhada na comunidade Vila do Cruzeiro, na Penha, na sexta-feira (13). “Estou na vida pública há 40 anos e quero dedicar a vocês o que resta da minha energia, fazendo com que a gente volte a ser feliz, a ter emprego, saúde e que as mulheres possam colocar seus filhos na creche e a nossa juventude possa ter os seus sonhos”, discursou
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Em caminhada pelo Catete, na Zona Sul do Rio, Benedita da Silva, candidata à Prefeitura do Rio, afirmou que presidente “não tem ética nem postura moral para estar à frente de uma nação como essa”. Ela reagiu à frase de que o Brasil é um país de “maricas”: “já não é sem tempo de dar um basta nesse governo racista do Bolsonaro e seus aliados”, disse Benedita, enquanto militância animava ato com grito de guerra popularizado na campanha: “assim é que se faz, vota no 13 e Crivella nunca mais”
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EleiçõesPolítica
O dedo podre de Bolsonaro arrasa a direita em capitais do país. Apoio do Planalto virou problema
A cada ‘live’ ou aceno do presidente, candidatos do campo bolsonarista afundam nas pesquisas e perdem tração, na reta final das eleições municipais. Em seis capitais, o líder da extrema-direita transformou a indicação num problema político, ampliando o repúdio dos eleitores ao governo federal. Enquanto isso, o PT segue avançando, consolidando-se como a maior força da oposição no país, mostrando competitividade e força