NÃO À INTERVENÇÃO NA UFERSA! SOLIDARIEDADE PARA ANA FLÁVIA!

Juventude se posiciona contra a sanha ditatorial do governo Bolsonaro e a perseguição contra o Movimento Estudantil

Sob o governo de Jair Bolsonaro, nosso país tem sofrido severos ataques aos direitos sociais e à democracia. Além de retirar direitos da classe trabalhadora e contribuir para o agravamento das desigualdades, Bolsonaro e seus capangas atacam as instituições e a democracia.

Um exemplo disso tem sido o desrespeito às consultas para reitoria realizadas em várias instituições federais de ensino. Ao invés de acatar a decisão democrática das comunidades acadêmicas, Bolsonaro nomeia capangas para dirigirem universidades e Institutos Federais, com vistas a acelerar o processo de sucateamento e privatização de nossas instituições.

O caso mais recente desse absurdo é o da Universidade Federal Rural do Semiário (Ufersa). A terceira colocada na consulta, professora Ludimilla Serafim, que mantem relações com Bolsonaro e com o governo federal, foi nomeada interventora da universidade. Mesmo tendo sido derrotada no processo de consulta, a professora aceitou o cargo e ignorou a voz da comunidade ufersiana. Apesar da nomeação, os estudantes, técnicos e docentes da Ufersa não deram sossego: todos têm lutado diuturnamente contra o processo de intervenção e pela posse do reitor eleito!

A luta travada na Ufersa tem sido fundamental, mas a surpresa maior e mais nefasta aconteceu na semana passada. Na última quinta-feira, 27 de agosto, a estudante Ana Flávia, coordenadora geral do Diretório Central Estudantil Romana Barros, foi inquirida a prestar depoimento pela Polícia Federal. Ana Flávia é militante da Juventude do PT e tem sido uma importante porta-voz da luta contra a intervenção e contra o autoritarismo na universidade, além de ter uma trajetória de lutas no movimento estudantil do IF-RN. Na intimação, Ludimilla acusa a estudante, democraticamente eleita como representante dos estudantes, de cometer atos de calúnia e difamação por caracterizá-la como “golpista” e “interventora”. Além disso, acusa a estudante de “formação de quadrilha”.

O processo dirigido a Ana Flávia simplesmente por lutar contra o autoritarismo e pela autonomia universitária é uma grave perseguição à luta dos estudantes. Sabemos como começa: primeiro, tentam nos intimidar, nos silenciar, nos fazer recuar, e depois, nos tornam clandestinos. A história do Brasil nos conta que não é de hoje que os estudantes são perseguidos por governos autoritários e sem compromisso com a democracia. Fazem isso justamente porque sabem que o movimento estudantil é uma voz potente contra esse projeto nefasto que têm devastado os direitos sociais e jogado nosso país de volta para a extrema pobreza.

Porém, não nos calaremos! A Juventude do PT possui em seu DNA o compromisso com a luta em defesa da educação, dos estudantes, da classe trabalhadora e contra o autoritarismo. Por isso, prestamos toda nossa solidariedade à estudante Ana Flávia, militante petista que não foge da luta, bem como para todos os estudantes da Ufersa, muitos que assim como ela integram as fileiras da juventude petista. Os estudantes da Ufersa não irão recuar e só sossegarão com a posse do reitor eleito!

Toda força aos nossos companheiros e companheiras!

#ForaLudimilla #ForaBolsonaro #JPTnaLuta

PT Cast