#BolsoCollor: 4 provas de que Bolsonaro é o novo Collor na economia

O candidato do PSL é uma ameaça não só para a democracia, mas também para o desenvolvimento econômico do país

Que o deputado Jair Bolsonaro tem bastante dificuldade para falar sobre economia a gente já sabe. Mas, quando lemos seu “plano de governo” para a área, a situação é ainda mais assustadora.

Bolsonaro é uma ameaça não só para a democracia, mas também para o desenvolvimento econômico do país.

Para se ter uma ideia, em muitos pontos, o plano de Bolsonaro é uma cópia do plano de Collor.

Sim! Aquele mesmo que destruiu a economia do país, levando algumas pessoas até mesmo a cometerem o suicídio depois de terem todas as suas economias confiscadas pelo governo.

Quer ver só como os dois planos (e os dois economistas) se parecem? Acompanhe:


1. Superministério da Economia. Só que não.

Bolsonaro propõe unir, em uma só pasta, os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria & Comércio, além da Secretaria Executiva do Programa de Parcerias de Investimentos e as instituições financeiras. Ufa!

O problema é que já houve esse superministério no Brasil, lá em 1990. E não deu certo. Assim como Collor, Bolsonaro quer passar uma ideia de austeridade, mas de maneira inconsequente.

2. O ministro Posto Ipiranga

Bolsonaro não cansa de dizer que o economista Paulo Guedes é seu guru. Assim como Zélia Cardoso de Mello era de Collor.

Vale destacar que nenhum dos dois tinha experiência na alta burocracia federal. Com Zélia, sabemos o desfecho.

A inexperiência de Paulo Guedes já fez com que Bolsonaro o proibisse de dar entrevista ou participar de sabatinas.

Algumas de suas declarações, como o pagamento de 20% de imposto de renda para TODOS os trabalhadores ou a volta da CPMF já caíram como uma bomba. Imagina o que vem por aí.

 

3. Não tem explicação

Zélia confiscou a poupança dos brasileiros dizendo que isso acabaria com a inflação. Suas explicações nunca convenceram ninguém. E o pior: seu plano sem explicação não funcionou.

Paulo Guedes fala em zerar o déficit primário — o prejuízo nas contas públicas. Para 2018, a previsão é de que esse déficit chegue a quase R$ 150 bilhões.

Sem dúvida, seria ótimo acabar com o déficit, mas adivinha se Guedes explica como fará isso. Claro que não!

4. Privatizar é o lema

Bolsonaro promete uma série de privatizações, sem especificar quais. E deixa claro que isso é para fazer caixa.

Collor fez o mesmo. Adiantou? O patrimônio público não está aí para fazer caixa.

É por essas e outras que a conceituada revista britânica The Economist classifica Bolsonaro como “uma ameaça”, afirmando que ele seria “um presidente desastroso”.

Do Brasil Feliz de Novo

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