Brasil inicia 2019 com quase 13 milhões de desempregados

Produto Interno Bruto também tem baixo crescimento e aumentou apenas 1,1% em 2018

Tony Winston/Agência Brasília

O Brasil começou 2019, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), com 12,7 milhões de desempregados entre novembro e dezembro de 2018 e janeiro deste ano.

O balanço do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 318 mil pessoas entraram na lista de desocupadas em relação ao trimestre anterior. O levantamento sinaliza que o golpe e as medidas antipovo adotadas por Temer e Jair Bolsonaro estão jogando o Brasil em uma situação crítica e, além de retirar direitos e afetar a economia, também tira oportunidades do trabalhador brasileiro.

A pesquisa foi apresentada nesta quarta-feira (27).

Este cenário pode ser ainda pior na próxima pesquisa. Com a implementação da reforma trabalhista e o empurrão do governo Bolsonaro para que o trabalhador atue no mercado informal, muitos brasileiros e brasileiras não conseguirão se recolocar no mercado de trabalho. Aliado a isso, a reforma da Previdência, se aprovada, vai prejudicar drasticamente a aposentadoria do povo e atuará de forma irreversível no futuro do país.

A precarização do mercado de trabalho está entre as razões do Brasil ter apresentado o maior índice de desigualdade nos últimos sete anos, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).  Os dados, assim como a PNAD Contínua, se baseiam no último trimestre de 2018.

As informações econômicas acima evidenciam o “conto do vigário” aplicado pelo governo golpista de Temer. Em 2017, Henrique Meirelles, então ministro da Fazenda, anunciava que a nova lei trabalhista viria para gerar mais de 6 milhões de empregos. Em fevereiro deste ano assistimos a um cenário bem diferente do prometido.

PIBinho

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2018 também segue a linha dos governos Temer e Bolsonaro e cresceu apenas 1,1%, segundo o IBGE.

De acordo com o ranking da Austing Rating, que analisa 42 países, o Brasil aparece em 40º lugar, atrás de países como Peru, México e Nigéria.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O decepção com o baixo crescimento já era esperada por boa parte do mercado e um dos motivos para tal cenário são as incertezas políticas de Jair Bolsonaro.

O PIB é a soma de todos os serviços produzidos e bens do país. E serve para medir a evolução econômica.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do IBGE

 

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