Carlos Bolsonaro tem sigilo fiscal e bancário quebrado pela Justiça do RJ

A medida é resultado da investigação que apura a prática de “rachadinha” por meio da contratação de funcionários “fantasmas”, que movimentou 7R$ 7 milhões

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). A medida é resultado da investigação que apura a prática de “rachadinha” por meio da contratação de funcionários “fantasmas”. No pedido, os promotores lembraram que o modus operandi é semelhante ao detectado no gabinete de seu irmão, Flávio Bolsonaro, quando deputado.

De acordo com o portal G1, o gabinete do vereador Carlos Bolsonaro pagou R$ 7 milhões a funcionários suspeitos de serem “fantasmas”. A investigação foi aberta em julho de 2019, mas somente agora os promotores pautaram a prática de “rachadinha” no gabinete do vereador. O MPRJ identificou que Carlos Bolsonaro manteve e utilizou grandes quantias de dinheiro vivo ao longo dos mandatos, desde 2001. A quebra do sigilo inclui ainda outras 26 pessoas e empresas.

Segundo os promotores, a prática está associada a saques de dinheiro em espécie das contas dos assessores “fantasmas”, depois entregues a funcionários de confiança do gabinete responsáveis pela arrecadação. Os assessores suspeitos foram divididos pelo MPRJ em seis núcleos, um deles formado por parentes de Ana Cristina Siqueira Valle – ex-mulher de Jair Bolsonaro (sem partido), mãe do quarto filho do presidente da República, Jair Renan.

Da Redação

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