Ciência Sem Fronteiras garante parceria entre Brasil e EUA na área da educação

Estados Unidos são o país que mais recebe estudantes brasileiros do programa de bolsas universitárias e de pós-graduação do governo federal

Nesta quarta-feira (1º), a presidenta Dilma Rousseff visitará a sede do Google, o Centro de Pesquisas da Nasa e a Universidade Stanford, na Califórnia, como parte da sua viagem de trabalho aos Estados Unidos. Um dos objetivos da visita é estreitar as parcerias entre Brasil e o país norte-americano nas áreas de educação, ciência e tecnologia.

Isso porque os EUA é o país que mais recebe bolsistas brasileiros pelo Ciência Sem Fronteiras, programa de bolsas universitárias e de pós-graduação do governo federal criado no primeiro governo Dilma.

Desde que o programa começou, em julho de 2011, até março deste ano, foram mais de 22 mil bolsas de estudo apenas para os Estados Unidos. O número representa 28% do total de 78.173 estudantes brasileiros que participam ou já participaram do programa. Hoje, mais de 11 mil estudantes brasileiros estão nos EUA pelo Ciência Sem Fronteiras.

“Vamos olhar, basicamente, três áreas: a área de tecnologia da informação, a área de biotecnologia e a área de defesa, sobretudo, aeroespacial”, destacou a presidenta Dilma, ao enfatizar a importância da visita e o interesse dos dois países nas parcerias em educação, ciência, tecnologia e inovação.

As engenharias e demais áreas tecnológicas, assim como biologia, ciências biomédicas e da saúde, são os cursos com maior número de bolsas implementadas. Só nos EUA, mais de 13 mil bolsas do Ciência Sem Fronteiras são referentes a essas áreas.

Durante a viagem, a presidenta usou sua conta pessoal no Twitter para reafirmar a importância da visita de trabalho aos Estados Unidos. “Tenho certeza de que esta viagem impulsionará ainda mais a cooperação e parceria entre Brasil e Estados Unidos, em uma relação pautada pelo respeito mútuo e nossa contribuição para o desenvolvimento da paz, o respeito ao meio ambiente e a afirmação da justiça social no mundo”, escreveu.

Novas vagas – O Ciência sem Fronteiras tem editais de graduação e pós-graduação lançados ao longo de todo o ano. No ano passado, a presidenta Dilma Rousseff renovou o programa e garantiu 100 mil bolsas até 2018, além das 101 mil prometidas até o fim de 2014. E até final de 2015, o Ministério da Educação deverá abrir mais um edital do Programa Ciência sem Fronteiras.

Bolsas em dia – A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está em dia com os repasses aos parceiros responsáveis pelos pagamentos a universidades norte-americanas que recebem estudantes do programa Ciência sem Fronteiras.

Luana Spinillo, da Agência PT de Notícias, com informações do Portal Brasil

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