Com Bolsonaro, desmatamento na Amazônia aumenta 212% em outubro

Sistema de Alerta do Imazon detectou 583 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal – a maior parte no Pará

Ibama

As florestas degradadas – caracterizada pelo Imazon pela extração das árvores, normalmente para fins de comercialização – somaram 618 quilômetros quadrados em outubro – um aumento de 394%, em relação a 2018

Só no mês de outubro houve registro de desmatamento em 583 quilômetros quadrados na Amazônia Legal. A devastação é 212% maior do que a registrada no mesmo mês em 2018, segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento do Imazon, quando foram perdidos 187 quilômetros quadrados de floresta.

As florestas degradadas – caracterizada pelo Imazon pela extração das árvores, normalmente para fins de comercialização – somaram 618 quilômetros quadrados no mês de outubro, enquanto que em outubro de 2018 a degradação florestal detectada totalizou 125 quilômetros quadrados – um aumento de 394%.

O estado do Pará lidera com 59% das áreas afetadas. Em seguida aparecem: Mato Grosso (14%), Rondônia (10%), Amazonas (8%), Acre (6%), Roraima (2%) e Amapá (1%). O município de Pacajá, no sudeste do Pará, aparece pelo segundo mês consecutivo no topo da lista das cidades que mais registraram desmatamento, com 32 quilômetros quadrados.

Os dados mostram também que 54% do desmatamento na Amazônia ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. Entretanto, o restante foi registrado em assentamentos (32%), unidades de conservação (7%) e terras indígenas (7%). Das dez terras indígenas mais desmatadas, oito ficam no estado do Pará.

Por Rede Brasil Atual

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