Em coletiva, Dilma exalta geração Bolsa Família

A presidenta destacou os resultados do Bolsa Família e criticou o uso da imagem da Petrobras em ataques políticos na campanha eleitoral

Foto: Ichiro Guerra

Em entrevista coletiva concedida hoje (10), no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma parabenizou os pais, reforçou seu compromisso de erradicar a pobreza extrema no Brasil e de melhorar as condições de vida de todas as famílias. Ao citar o o Bolsa família, ela destacou a efetividade dos resultados do programa quando gerido sob a ótica familiar.

Para Dilma, só é possível elevar as pessoas da situação de maior pobreza quando se abrange toda a família.  Segundo ela, esse não é, de jeito nenhum, um ato individual. “Essa é a primeira geração, no Brasil, que muitas crianças nasceram e cresceram sem fome, com a proteção do Bolsa Família”, destacou.

Ao ser questionada se manteria, caso reeleita, a mesma estrutura governamental – em relação à declaração do candidato tucano à Presidência da república, Aécio Neves, que prometeu reduzir os ministérios -, a presidenta explicou a importância dos órgãos na sanção de leis que transformam o País. Dilma usou as exitosas Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que amplia as profissões beneficiadas com a simplificação de impostos, e a Lei Maria da Penha como exemplos.

Em relação à outra proposta de Aécio, de extinguir o Ministério de Minas e Energia, Dilma recordou que esse desejo dos tucanos existe desde os tempos em que foi ministra da Pasta, no governo Lula.  “Isso levou o País ao maior racionamento da história. Planejamos o setor, criamos a EPE (Empresa de Planejamento de Energia) e investimos muito”, ressaltou.

Vale lembrar, inclusive, que no governo de Dilma, foram gerados 20 mil megawatts de energia, enquanto o governo do PSDB levou o dobro do tempo para gerar 22 mil megawatts.

Petrobras

“Misturar eleição com a maior empresa de petróleo do País não é correto e não mostra nenhuma maturidade”, respondeu Dilma aos questionamentos sobre a empresa. A Petrobrás protagoniza uma crise provocada por suspeitas irregularidades envolvendo a compra da refinaria de Pasadena.

Para Dilma, é “fundamental que na eleição, nesse processo em que estamos, haja a maior e mais livre discussão. Agora, utilizar qualquer factoide político para comprometer uma grande empresa e sua direção é muito perigoso”, opinou.

 

Por Aliena Baeza, da Agência PT de Notícias

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