Em Fortaleza, intelectuais e ativistas assinam carta de apoio a Luizianne

Petista representa “uma possibilidade de ruptura com essa trajetória de descaso com a periferia, retomando projetos que beneficiam a população mais vulnerável através da distribuição de renda”, diz a Carta Aberta de apoio à candidatura de Luizianne Lins à Prefeitura de Fortaleza. Documento também foi assinado por professores, estudantes e representantes de entidades

Foto: Tarcísio Aquino

"Eu tenho lado, o lado da esperança, que move os nossos sonhos, move a gente a acreditar", afirma Luizianne

A candidata pelo PT à Prefeitura de Fortaleza, Luizianne Lins, participou, nesta quinta-feira (12), de um ato público de apoio por parte de professores, intelectuais, estudantes e ativistas à sua candidatura. Foram entregues à candidata cartas e manifestos de apoio e solidariedade. Por live, representaram os signatários as professoras Ecila Meneses, Beatriz Furtado e Adelaide Gonçalves; a assistente social e militante feminista Raquel Viana; e Valton Miranda, médico e intelectual do Ceará.
A Carta Aberta  aponta que a candidatura de Luizianne Lins “é uma possibilidade de ruptura com essa trajetória de descaso com a periferia, retomando projetos que beneficiam a população mais vulnerável através da distribuição de renda. É preciso reparar os danos causados pelas políticas de extermínio das vidas periféricas”.
Emocionada, Luizianne agradeceu as manifestações de apoio e afirmou que, domingo, dia (15), sua candidatura vai para o segundo turno “com a força do povo de Fortaleza, das mulheres, da teimosia, da insurgência, da rebeldia e, sobretudo, da vontade de ser livre”.
Luizianne alertou para o aumento da pobreza e da fome na cidade e enfatizou a importância de políticas públicas que priorizem o social, a educação, com ensino e alimentação escolar de qualidade, e a saúde pública, com atendimento humanizado e remédios nos postos de saúde.
“Precisamos ‘re-esperançar’ Fortaleza. Eu tenho lado, o lado da esperança, que move os nossos sonhos, move a gente a acreditar, a lutar contra todo e qualquer preconceito”, discursou a petista. “Eu sei o que sou, o que penso, sempre estive do lado dos oprimidos, dos que são vítimas de racismo, da misoginia, de machismo, dos que são perseguidos, dos que são destratados, dos que são invisibilizados pela lógica perversa do mercado e do capital”, afirmou a candidata.
Luizianne assinou também cartas compromisso dos movimentos das pessoas com deficiência, de entidades estudantis, da luta antimanicomial, de movimentos LGBTI+, de luta contra a Aids, da ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduação), Fórum DCA (crianças e adolescentes), Sindicato das/os Assistentes Sociais do Ceará e do movimento Outubro Rosa.
Da Redação

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