Entidades católicas divulgam manifesto pela paz e pela democracia

“A possibilidade de se instalar um governo como esse movimento deseja, retoma o passado de ditadura já superado. Nosso Brasil pode ter divergências, porém sem ódio.”

Ricardo Stuckert

Fernando Haddad e Ana Estela Haddad durante missa no Jardim Ângela, em São Paulo

Faltando pouco mais de dez dias para as eleições, entidades cristãs como a Cáritas, a Comissão de Justiça e Paz, a Comissão Pastoral da Terra e a Pastoral Operária divulgaram nesta terça-feira (16) um manifesto sobre o assunto. Os religiosos fazem chamado contra o ódio, a exclusão e a violência representados pela candidatura adversária.

O documento alerta para as possíveis consequências da vitória de um projeto sem compromisso com o povo humildes, como o fim do décimo terceiro salário, a diminuição do Bolsa Família e a extinção das cotas nas universidades. “Na verdade, tais medidas constituem a intensificação do Governo Temer, que está produzindo desemprego, sofrimento e abandono da população.”

Lembra ainda que o Papa Francisco, líder máximo da igreja, condenou ele próprios essas políticas: “Assim como o mandamento «não matar» põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer «não a uma economia da exclusão e da desigualdade social». Esta economia mata.”

“Respeitamos todos aqueles que, por motivos variados, tenham votado no 1º turno sem atentar para estes valores, mas queremos dialogar francamente com todos. A possibilidade de se instalar um governo como esse movimento deseja, retoma o passado de ditadura já superado. Nosso Brasil pode ter divergências, porém sem ódio.”

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