Exterminadores de empregos jogam 13,1 milhões de trabalhadores na rua

Em menos de dois anos, e submetidos ao mercado e aos interesses dos bancos, Bolsonaro e Guedes destruíram a economia e o emprego no país. A taxa de desemprego chegou a 13,8%, no trimestre de maio a julho, atingindo 13,1 milhões de trabalhadores. É a maior taxa da série histórica, iniciada em 2012 pelo IBGE

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Desemprego é recorde no governo de Bolsonaro e Guedes

Os números sobre o desemprego no Brasil divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE traduzem dramaticamente o desastre da política econômica do atual governo. A taxa de desemprego chegou a 13,8%, no trimestre de maio a julho, atingindo 13,1 milhões de trabalhadores. É a maior taxa da série histórica, iniciada em 2012 pelo instituto.

A pesquisa do IBGE mostra que a economia já vinha mal desde 2019 e continuou sendo mal conduzida pela dupla durante a pandemia. Na comparação com o trimestre anterior (fevereiro a abril), houve aumento de 1,2 ponto percentual (12,6%). Já em comparação com o mesmo trimestre de 2019, são 2 pontos percentuais a mais (11,8%).

Em menos de dois anos, e submetidos ao mercado e aos interesses dos bancos, Bolsonaro e Guedes destruíram a economia e o emprego no país. “Bolsonaro e Paulo Guedes estão promovendo um programa de transferência de renda onde os pobres passam fome para que os multimilionários tenham mais alguns milhões em suas contas”, denuncia o deputado Federal Henrique Fontana (PT-RS).

Essa crise já estava posta em 2019. Quem não lembra que em 2019 o Brasil cresceu apenas 1,1%, com alto índice de desemprego e com o investimento público caindo de mais de R$ 100 bilhões para algo entorno de R$19 bilhões de investimento

Deputado Federal José Guimarães (PT-CE)

A tragédia que aumentará nos próximos meses, mostra ainda que a população ocupada recuou para 82 milhões, o menor contingente da série histórica. De acordo com o IBGE, houve uma queda de 8,1% (menos 7,2 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior, e 12,3% (menos 11,6 milhões) frente ao período de maio a julho de 2019.

A população fora da força de trabalho atingiu 79 milhões de pessoas, outro recorde da série. São 8 milhões a mais em comparação ao trimestre anterior e mais 14,1 milhões ao mesmo trimestre de 2019.  É o mais baixo nível de ocupação da série, atingindo 47,1% – 4,5 pontos frente ao trimestre anterior e 7,6 pontos contra o mesmo trimestre de 2019

Outro dado catastrófico da pesquisa aponta para outro recorde, o de desalentados (pessoas que desistiram de procurar trabalho) e de subutilizados (que gostariam de trabalhar por mais horas se tivessem oportunidade).

Os desalentados atingiram o patamar de 5,8 milhões de pessoas, com alta de 15,3% (771 mil pessoas) em relação ao trimestre encerrado em fevereiro. Já a população subutilizada, atingiu 39,9 milhões de pessoas, crescimento de 14,7% (mais 4,2 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior.

“Essa crise já estava posta em 2019. Quem não lembra que em 2019 o Brasil cresceu apenas 1,1%, com alto índice de desemprego e com o investimento público caindo de mais de R$ 100 bilhões para algo entorno de R$19 bilhões de investimento”, alerta o deputado José Guimarães (PT-CE), desmascarando a tentativa do governo de culpar a pandemia e os governadores pela situação.

 

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