Juiz Bretas foi ‘treinado’ nos EUA para assumir Lava Jato no RJ

De acordo com o site Conjur, Bretas “treinou” nos EUA, entre janeiro e março de 2015, para assumir a franquia fluminense da Lava Jato. Três meses após, Moro e Dallagnol deflagraram em Curitiba a operação contra a Eletronuclear, depois transferida para a “sucursal” fluminense, já sob o comando do juiz Bretas

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Juiz Bretas recebeu treinamento nos Estados Unidos

O círculo da promíscua relação da Lava Jato com os interesses geopolíticos e econômicos norte-americanos vai se fechando a cada nova denúncia que surge na mídia independente nacional. Desta vez, matéria do site Conjur informa que o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, foi adestrado nos Estados Unidos. Segundo o site, entre janeiro e março de 2015, Bretas “treinou” nos EUA para assumir a franquia fluminense da Lava Jato. Três meses após, o comandante-em chefe da Lava Jato, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol deflagraram em Curitiba a operação contra a Eletronuclear, depois transferida para a “sucursal” fluminense, já sob o comando do juiz Bretas.

De acordo com o site Conjur, Bretas participou do Visiting Foreign Judicial Fellows Program do Federal Judicial Center (FJC), em Washington, de janeiro a março de 2015. Segundo o próprio Bretas, “a participação no programa objetivou o conhecimento prático do tratamento que as autoridades norte-americanas dão aos processos criminais por corrupção e lavagem de dinheiro”. Eu seu site, a FJC confirmou que Bretas participou do programa e fez um artigo sobre o equilíbrio da aplicação da lei e o direito individual à privacidade. As informações constam de currículo apresentado ao STJ para se candidatar a uma vaga de conselheiro no CNJ.

No currículo, Bretas também informa que, durante o curso, participou de diversas reuniões com representantes de vários setores do Judiciário Federal, do Departamento de Justiça do Governo dos Estados Unidos da América e do Federal Bureau of Investigation (FBI). Recentemente, a Agência Publica denunciou as relações de promiscuidade e de ilegalidade institucional entre a Lava Jato e o FBI. Com base nos diálogos da #VazaJato e em apuração complementar, a publicação identificou a presença de agentes da agência norte-americana agindo em território nacional.

Em 28 de julho de 2015, foi deflagrada a operação para apurar supostos desvios na Eletronuclear, transferida pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki para a Justiça Federal no Rio. De acordo com o site do Conjur, após a ação da estatal de energia ser atribuída a Marcelo Bretas, ele visitou a instância curitibana para garantir que sua equipe aplicasse os mesmos métodos que vêm sendo empregados desde o começo da Lava Jato. Assim, estava formado o braço fluminense da operação que paralisou o projeto nuclear brasileiro, em evidente aceno aos interesses dos Estados Unidos.

Da Redação com site do Conjur

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