“Lula pode, quer e será candidato”, afirma Wadih Damous

Na Vigília Lula Livre, deputado disse nesta segunda (23) que o ex-presidente está bem-humorado e com muita disposição para lutar em favor do Brasil.

Ricardo Stuckert

Deputado Wadih Damous na Vigília Lula Livre

“Não há qualquer hipótese de recuo, sou candidato à Presidência da República nessas eleições de 2018”. Esse é o recado de Lula aos militantes e ao povo brasileiro, transmitido pelo deputado Wadih Damous (PT-RJ), que visitou o ex-presidente nesta segunda-feira (23), em Curitiba.

Em entrevista na Vigília Lula Livre, Wadih disse que o ex-presidente está bem-humorado, saudável fisicamente e mentalmente, além de estar com muita disposição para o combate em favor do Brasil.

Wadih Damous destacou que o ex-presidente nunca se preocupa com ele mesmo. “O centro das preocupações dele é o povo, especialmente o mais pobre, que necessita das políticas públicas que ele inaugurou nos seus governos e que essa quadrilha que tomou o Palácio do Planalto está revogando, fazendo com que o povo volte à linha da miséria, volte a passar fome. Tudo diferente do que fez o presidente Lula”, lamentou.

O deputado, que também é advogado do ex-presidente, confirmou o registro da candidatura Lula Presidente no próximo dia 15 de agosto. Ele reforçou que nesta data milhares de pessoas estarão em Brasília e irão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para acompanhar o registro da candidatura de Lula para as eleições de 2018.

O ex-presidente, de acordo com Damous, compreende a legitimidade de sua candidatura para essa eleição. “Lula é o preferido da maioria do povo brasileiro. Ele lidera em todas as pesquisas e sabe que se disputar as eleições vai ganhar em primeiro turno”, enfatizou.

E continuou: “Estamos do lado certo, do lado da Constituição. Se Lula for impedido de concorrer, não terá sido por uma ação do PT, não terá sido por vontade própria, terá sido por vontade do Poder Judiciário, caso resolva mais uma vez rasgar a Constituição”. Wadih lembrou que a legislação já foi resgada em outros momentos pela “turma da Lava Jato”, citando o episódio do dia 8 de julho, quando Lula ganhou o direito à liberdade por meio de um habeas corpus, mas foi impedido de deixar a carceragem da PF.

“Conseguimos obter a liberação do presidente Lula por ordem judicial, e o Sistema de Justiça – representado pela Lava Jato, representado por Sérgio Moro – rasgou a Constituição, rasgou as leis, quebrou a hierarquia do Judiciário, e o presidente Lula não pôde sair”, lamentou indignado.

Wadih Damous frisou que desrespeito como esse não será repetido. “No dia 15 de agosto, será o ato formal de registro da candidatura. Lula pode, quer e será candidato”, completou.

Por PT na Câmara

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