Lula pelo Nordeste: veja o que os governos do PT fizeram pelo Ceará

Nos governos Lula e Dilma, o estado viu o emprego formal crescer 89% e os repasses federais para a saúde, 62%

Em sua visita ao Ceará, nesta semana, Lula teve a oportunidade de conhecer diversas das iniciativas implementadas pelo governador Camilo Santana (PT) e que têm sido muito bem recebidas pela população do estado, como a destinação de 1,5% do orçamento para a área de cultura; o fornecimento de tablets e acesso à internet a todos os alunos da rede estadual de ensino; e o passe livre em viagens intermunicipais para pessoas com deficiência, com direito a acompanhante. Tais iniciativas, no entanto, contou Santana, exigem enorme luta, uma vez que o governo Bolsonaro retira cada vez mais apoio aos estados. “Este é um momento de resistência e luta”, resumiu o governador.

Na época dos governos de Lula e Dilma Rousseff, no entanto, o Ceará podia contar com apoio de um governo federal comprometido com a melhoria da qualidade de vida da população, sobretudo a mais pobre, e o desenvolvimento do Nordeste. É o que mostram os números dos investimentos feitos no estado entre 2003, ano em que Lula assumiu a Presidência, e 2016, quando ocorreu o golpe contra Dilma.

Os governos do PT ajudaram o Ceará a combater a miséria incluindo mais de 1 milhão de famílias no Bolsa Família, que, ao lado de outras iniciativas, ajudou a retirar 2,1 milhões de pessoas extrema pobreza entre 2011 e 2015. Complementando as ações de distribuição de renda, estavam programas como o Minha Casa Minha Vida, que entregou 125,5 mil moradias; o Água para Todos, que construiu mais de 250 mil cisternas no estado a partir de 2011; e o Luz para Todos, que levou energia elétrica a 178 mil endereços.

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Camilo Santana recebe Lula no Ceará. Foto: Ricardo Stuckert

As famílias do campo também recebiam apoio para produzir os alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. O Programa de Aquisição de Alimentos adquiriu, em 2015, por exemplo, 1,5 milhão de quilos de alimentos, enquanto a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) atendeu a 39,2 mil famílias.

O Sistema Único de Saúde, por sua vez, nunca foi tão fortalecido quanto nas eras Lula e Dilma. As transferências do Fundo Nacional de Saúde para o Ceará cresceram 62,17% entre 2010 e 2015. E o Saúde Não Tem Preço garantia, em 2016, remédios contra a hipertensão, o diabetes e a asma para 817,4 mil pessoas, que contavam com 645 farmácias populares espalhadas pelo estado. E entre 2010 e 2016, o número de Unidades Básicas de Saúde (UBS) saltou de 1.662 para 2.177, e o de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), lançadas em todo o Brasil por Lula, chegou a 51. E o Samu, outra criação de Lula, contava com 66 ambulâncias, que cobriam 51 municípios cearenses.

Na educação, não foi diferente. O Prouni e o Fies ajudaram mais de 137 mil jovens a cursarem a universidade, muitos deles em um dos nove novos câmpus erguidos com financiamento federal. A educação profissional chegou a registrar mais de 360 mil matriculados no Pronatec em 2016 e a educação básica não parou de receber apoio: 424 creches e 546 quadras foram construídas, 2.055 ônibus para levar os alunos à aula foram adquiridos e 20 centros de artes e esportes unificados foram erguidos.

Era mais fácil também trabalhar e empreender na época de Lula e Dilma. Entre 2003 e 2015, foram criados no Ceará mais de 707 mil empregos formais, após um crescimento de 89% no números de vagas. Já os pequenos e médios empresários contavam com iniciativas como o Super Simples, com 352 mil empresas optantes no começo de 2016, e o Programa Crescer, de microcrédito orientado, que entre 2011 e 2016 realizou 2,6 milhões de operações.

Da Redação

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