PAC destinou R$ 101 bilhões para o Rio Grande do Sul

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinou cerca de R$ 101 bilhões para obras no Rio Grande do Sul. A população gaúcha já sente no dia a dia os efeitos positivos…

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinou cerca de R$ 101 bilhões para obras no Rio Grande do Sul. A população gaúcha já sente no dia a dia os efeitos positivos dos investimentos em  trânsito, transporte coletivo, no esgotamento sanitário e na geração de energia.

Só em mobilidade urbana, foram investidos R$ 6,3 bilhões nos últimos quatro anos para viabilizar importantes obras, como a segunda ponte sobre o rio Guaíba que fará a ligação de Porto Alegre com o Sul do estado, passando pela Ilha do Pavão até a Ilha Grande dos Marinheiros, conectando rodovias de integração nacional. A ponte, orçada em R$ 649,6 milhões, servirá para desafogar o tráfego na única via que hoje garante a travessia do Guaíba. A expectativa é de que 50 mil veículos utilizem diariamente a nova ponte.

Outra obra foi a Rodovia BR-448/RS, inaugurada no fim do ano passado. Com 22,34 km de extensão, a estrada desafoga o trânsito de Sapucaia do Sul à capital, Porto Alegre, e dá acesso aos municípios de Esteio e Canoas. A obra foi feita inteiramente com recursos públicos, da ordem de R$ 1,5 bilhão.

Essas obras, assim como a Rodovia do Parque (BR-448), vão melhorar a qualidade da logística de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, fazendo com que o estado dê, segundo a presidenta Dilma Rousseff, “vários passos à frente em direção ao seu destino histórico de ser uma das economias mais importantes do País”.

Em Porto Alegre, o governo Dilma ampliou o Trensurb até Novo Hamburgo e construiu o Aeromóvel que ligou o aeroporto ao metrô da capital gaúcha. “São R$ 6,3 bilhões em obras, que vão beneficiar os moradores de Porto Alegre, Alvorada, Canoas, Caixas do Sul, Coacheirinha, Gravataí, Passo Fundo e Viamão”, disse a presidenta Dilma Rousseff.

Além disso, o investimento em mobilidade urbana no RS viabiliza a construção ou melhoria de 27,8 km de vias de metrô, trem e aeromóvel; e 149,3 km de vias de ônibus, incluindo acessos para Veículos Leve Sobre Pneus (VLP) e Ônibus de Trânsito Rápido (BRT, na sigla em inglês).

E para o segundo mandato, a presidenta Dilma dará continuidade aos investimentos em Mobilidade Urbana, assegurando transporte público rápido, seguro e eficiente. “Precisamos que todas as grandes cidades tenham metrô, temos que garantir que as médias cidades não transitem para o caos urbano e tenham, de preferência, acesso à interligação entre modais”, disse.

Saneamento – O Sistema de Esgotamento Sanitário Ponta da Cadeia, maior obra do tipo do PAC, torna possível a ampliação do tratamento do esgoto de 27% para 80% na capital gaúcha, beneficiando no primeiro momento 515 mil pessoas, e podendo chegar a 1,2 milhão em 30 anos. O governo federal investiu R$ 348,4 milhões no empreendimento.

Com apoio do Governo Federal, está sendo construído no Rio Grande do Sul o maior complexo de energia eólica da América Latina, que vai gerar mais de 550 megawatts (MW) de energia, o suficiente para abastecer uma cidade com 3,4 milhões habitantes. São três grandes parques eólicos em obras – dois deles contam com investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2): o Parque Eólico Geribatu (em Santa Vitória do Palmar) e o de Chuí (em Chuí, extremo sul do País). O terceiro é o de Hermenegildo, também em Santa Vitória do Palmar.

Social – Além do PAC, os programas sociais beneficiam os gaúchos. O programa Mais Médicos atende a 3,7 milhões de pessoas no Rio Grande do Sul, estado que recebeu 1.081 profissionais pelo programa, que estão atuando em 369 municípios (74,2% do total). O Fundo Nacional de Saúde repassou, de 2011 a 2013, R$ 11 bilhões para a saúde do estado. Este ano, já foram transferidos mais de R$ 2 bilhões para o setor.

Na área de educação, o governo federal aprovou a construção de 359 creches, 42 delas estão concluídas e 76 em obras. A educação em tempo integral já é realizada em 2,6 mil escolas gaúchas e 18,3 mil professores alfabetizadores receberam formação por meio do programa Alfabetização na Idade Certa.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) está qualificando 491,9 mil pessoas em 366 municípios. Graças ao Programa Universidade para Todos (Prouni) e ao Fies (Programa de Financiamento Estudantil), mais de 180 mil gaúchos tiveram acesso ao ensino superior.

O Bolsa Família atendeu 444.834 famílias gaúchas, com valor médio de R$ 139,12. No estado, 526.128 pessoas saíram da extrema pobreza desde 2011.

O programa Luz para Todos realizou, a partir de 2011, 4.683 ligações, com investimentos federais de R$ 6.268.390, superando a meta até 2014, que era de 4.468 ligações. O programa levou luz elétrica a 916 famílias extremamente pobres.

 

Da Redação da Agência PT de Notícias

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