Parlamento Europeu: Bolsonaro comete crime contra a humanidade

Legisladores da União Europeia denunciam política assassina de Bolsonaro, que ameaça não só o Brasil, mas todo o planeta

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Bolsonaro ameaça o mundo todo, dizem parlamentares da UE

Os crimes de Jair Bolsonaro durante a pandemia são tão evidentes e chocantes que ele se tornou o principal tema de uma audiência do Parlamento Europeu que tinha como principal objetivo debater o impacto da Covid-19 naquele continente. A política de Bolsonaro, que já causou mais de 400 mil mortes, deixou de ser preocupação apenas de brasileiros e habitantes de países vizinhos. Ameaça o mundo.

“A situação do Brasil se destaca tanto pela crise sanitária quanto pela gestão criminosa de Bolsonaro, que em vez de declarar guerra ao vírus, declarou guerra à ciência, à medicina e à vida, provocando milhares de mortes evitáveis. Bolsonaro não é só um perigo para o Brasil, é um perigo para o mundo inteiro”, discursou o eurodeputado espanhol Miguel Urbán, um dos vários a criticar o brasileiro na sessão (veja vídeo abaixo). “Por ação ou omissão, a necropolítica de Bolsonaro constitui um crime contra a humanidade que deve ser investigado”, acrescentou, segundo a agência de notícias France Presse (AFP).

Também espanhol, o eurodeputado Jordi Solé reforçou que Bolsonaro é uma ameaça global e comete crime contra a humanidade. “As políticas de Bolsonaro no Brasil são um risco para a vida dos brasileiros e um risco para o conjunto da humanidade, pois podem transformar o país em uma incubadora de novas cepas. É preciso denunciá-lo”, discursou.

Já a eurodeputada portuguesa Isabel Santos ressaltou aquilo que já ficou claro para cientistas e juristas brasileiros: as ações de Bolsonaro não foram meros equívocos. “Não é um erro, e sim uma irresponsabilidade deliberada”, afirmou a legisladora, acrescentando que o atual presidente brasileiro “faz tudo para que a população não seja vacinada”.

Instalada esta semana no Senado, a CPI da Covid investiga os crimes cometidos por Bolsonaro, que, conforme já foi demonstrado, colocou em prática uma política que buscava a “imunidade de rebanho”, mesmo tendo sido alertado que essa estratégia resultaria em centenas de milhares de mortos. Para realizar sua política de morte, Bolsonaro utilizou a propaganda negacionista, sabotou medidas de isolamento social, atrasou a vacinação dos brasileiros e resistiu ao pagamento do auxílio emergencial, entre uma série de outros crimes.

Da Redação

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