Petrobrás volta a ser a maior da América Latina, apesar da Veja

Mesmo na semana em que a revista ataca com factoide, estatal retoma liderança com alta de 3,65%

Angra dos Reis - RJ, 03/06/2011. Presidenta Dilma Rousseff participa da Cerimônia de batismo da Plataforma P-56. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

A Petrobrás voltou a ser a empresa mais valiosa da América Latina. Nesta quarta-feira (6) as ações da empresa chegaram a R$ 20,42, com alta de 3,65% no dia, às 16h47.

A companhia comandada por Graça Foster chega a US$ 108,57 bilhões de valor de mercado, acima da fábrica de bebidas Ambev (US$ 105,56 bi). A narrativa dos operadores do mercado é que o preço das ações sobe porque o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admite um reajuste, até dezembro, no preço dos combustíveis.

Mas o fato é que a alta acontece em meio a um ataque especulativo liderado pela revista Veja. Para o senador Wellington Dias (PT-PI), as tentativas da oposição e de alguns setores da imprensa de atingir o governo Dilma Rousseff acabam beneficiando os especuladores de mercado. Mas isso fica mais difícil porque a estatal tem resistido por conta de seus resultados.

No mês passado a empresa bateu recorde em produção diária superior a 500 barris em apenas 8 anos de exploração desde a primeira descoberta de petróleo na camada do Pré-Sal, em 2006. Para atingir o mesmo volume de produção o Mar do Norte levou dez anos e a parte americana do Golfo do México, 20.

“A CPI da Petrobras alcança a imagem de uma empresa séria, construída ao longo do tempo pelo povo brasileiro”, afirmou Dias.

Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), a capa da Veja sobre um possível “vazamento de perguntas” da CPI da Petrobrás foi “fraca, frouxa e insustentável”.

A meta de crescimento de produção Petrobrás é de 7,5% em 2014, com margem de 1% para mais ou para menos. A petroleira conta com dez novas plataformas. Sete estão em operação e as outras três estão quase prontas.

De acordo com a Petrobrás, de 2010 a 2014, a média de produção diária dos reservatórios do pré-sal cresceu dez vezes, avançando de 41 mil barris (média em 2010) para 520 mil barris por dia.

 

Por Aline Baeza, da Agência PT de Notícias, com informações do PT no Senado

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