Resistência de Lula fortaleceu luta contra o ‘lawfare’ no mundo, afirma Mélenchon

“Eu celebro, porque sempre confiei no Lula e por isso o visitei em seus dias de cativeiro”,  lembrou o atual presidente da Argentina, Alberto Fernández, que visitou Lula em 2019. Evento mediado por Fernando Haddad, também com participação do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, fez parte das comemorações dos 41 anos do PT. Assista o debate na íntegra

Ricardo Stuckert/Site do PT

Lula

“Agora já conhecemos como o juiz Moro manipulava os promotores, que se prestavam a isso, para garantir que Lula não pudesse ser candidato. Agora Graças a Deus parece que as provas revelam claramente como foi a perseguição a Lula”, afirmou o presidente da Argentina, Alberto Fernández. “Sempre confiei no Lula e por isso o visitei em seus dias de cativeiro”,  lembrou Fernández, que visitou Lula em 2019, quando ainda não era presidente da Argentina. “Fui com a plena convicção de visitar uma pessoa inocente que estava presa”, concluiu.

Em formato virtual, a “Conferência Internacional sobre Lawfare”,  realizada na segunda-feira, dentro da programação das comemorações dos 41 anos do PT, contou com a presença do Chefe de Estado Presidente da Argentina, Alberto Fernández; do líder político francês do campo progressista, Jean-Luc Mélenchon, e do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay). A conferência será mediada pelo advogado, ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato a Presidência da República, Fernando Haddad.

Jean-Luc Mélenchon com o ex-presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert

“Eles estão nos culpabilizando para que o povo se envergonhe de seus líderes”, denunciou o líder francês, Jean-Luc Mélenchon, em sua manifestação durante a conferência. Alvo de perseguição judicial-policial em seu país, Mélenchon destacou que “se Lula não tivesse tido toda essa força de caráter, isso teria fortificado o campo dos nossos adversários no mundo inteiro”. De acordo com o líder francês, “como vocês não se deixaram vencer no Brasil, nós na França também não seremos vencidos. Nós vamos resistir”.

Extremismo da direita no mundo

Mediador do debates, o ex-prefeito de São Paulo, ex-ministro da Educação e candidato a presidência pelo PT em 2018, Fernando Haddad advertiu que o “que está em marcha hoje e que deve ser denunciado é justamente esse avanço do extremismo da direita no mundo. Esse extremismo coloca em risco conquistas da nossa Constituição”. “Nós estamos falando de justiça, isso não tem nada a ver com com política partidária, mas com o tipo de sociedade que nós queremos construir”. Haddad também foi alvo de tentativa de criminalização por meio de ação judicial com objetivo de atacá-lo politicamente.

“Esse julgamento que se dará no STF, não há hipótese de ter um caso mais clássico de Lawfare, um caso mais clássico em que houve o uso indevido do recurso jurídico para uma perseguição política”, alertou o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. “Esse juiz (Sergio Moro) tinha um projeto político…um juiz parcial. Ele e seu grupo são responsáveis por esse governo autoritário e fascista que aí está, os principais eleitores.”, afirmou Kakay.

 

 

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