Em artigo, o professor de Ciência Política da UFRGS, Luiz Marques, defende a união dos democratas de várias cores ideológicas para enfrentar o neoliberalismo e o bolsonarismo

Núcleos do PT realizam atos em países da Europa contra o governo brasileiro. A deputada Maria Dantas leu em Madri a “Carta Aberta aos Deputados e Deputadas sob a ação genocida e o ataque à democracia pelo governo de Jair Bolsonaro”

Dezenas de eventos estão marcados contra o racismo e pelo impeachment de Bolsonaro nas capitais e grandes cidades brasileiras. Uma combinação de evento nas redes, às 18h, e nas ruas ocorrerá durante todo o sábado, por iniciativa das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. A Central dos Movimentos Populares também realiza manifestação na Avenida Paulista, no domingo.

Maior autoridade militar dos EUA, o chefe do Estado Maior, general Mark Milley, pediu desculpas por envolver as Forças Armadas “na politica interna” do país. Em entrevista à revista Veja, o general Luiz Eduardo Ramos reforça as ameças à oposição dizendo que “o outro lado tem de entender também o seguinte: não estica a corda”. “O que é esticar a corda general?”, questionou a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann (PR). “Investigar os crimes praticados pelo presidente que tutelam?”, perguntou

Em nota oficial, o PT E deixa claro que democracia é real quando inclui o povo e seus direitos: vida digna, emprego protegido pela lei, educação de qualidade, saúde, habitação, seguridade social, pleno acesso à cultura e à arte. Este é o papel histórico do PT.

Em nota, o PT apoiou os atos legítimos e pacíficos e está orientando militantes e manifestantes a redobrarem os cuidados, com uso de máscaras, mantendo distância e não entrando em provocações. “Não basta sermos maioria na sociedade”, definiu Guilherme Boulos, do MTST, afirmando a importância de ocupar às ruas. A Frente Povo Sem Medo é responsável por evento neste domingo, 7, na Avenida Paulista, em São Paulo.